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Meio Ambiente

MPMS, PMA e Governo de MS verificam as causas de incêndios no Pantanal

NUGEO identificou 18 pontos de ignição que geraram aproximadamente 56.631,68 hectares de incêndios florestais ocorridos entre os dias 10 de maio e 23 de junho de 2024, na região do Pantanal de MS.

Qua, 26 Junho de 2024 | Fonte: Assecom MPMS


MPMS, PMA e Governo de MS verificam as causas de incêndios no Pantanal
Fotos: NUGEO/divulgação

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, em um trabalho integrado e inédito com a Polícia Militar Ambiental (PMA) e o Governo do Estado, representado pelo Grupamento de Operações Aéreas, agora tem à disposição uma aeronave para agilizar a fiscalização dos pontos de ignição dos incêndios, ou seja, os locais onde os incêndios estão tomando grandes proporções. Os trabalhos estão em andamento, desde a tarde de terça-feira (25/6), em Corumbá.

O MPMS, por meio do Núcleo de Geotecnologias (NUGEO), identifica os pontos, repassa para a PMA e, com o apoio da aeronave, um agente do Estado chega prontamente, para verificar as causas. Até o momento, de todo incêndio que está ocorrendo no Pantanal Sul-mato-grossense, já foram detectados 13 pontos de ignição, que serão investigados.

MPMS, PMA e Governo de MS verificam as causas de incêndios no PantanalSegundo o Promotor de Justiça do Núcleo Ambiental, Luciano Furtado Loubet, “por mais que às vezes não se consiga comprovar que houve um incêndio intencional e com isso gerar uma multa ou uma responsabilidade criminal, o Ministério Público vai tomar providências em todos esses casos para a reparação desse dano e especialmente para adoção de medidas preventivas, a fim de tentar evitar que novos incêndios comecem nestas áreas”.

O NUGEO identificou 18 pontos de ignição que geraram aproximadamente 56.631,68 hectares de incêndios florestais ocorridos entre os dias 10 de maio e 23 de junho de 2024, na região do Pantanal de Mato Grosso do Sul. Esse período coincidiu com a declaração de emergência ambiental (Decreto nº 25, de 9 de abril de 2024) pelo Governo Estadual. Desde então, a região pantaneira tem estado em chamas, e atualmente o bioma em MS já queimou cerca de 292.885,62 hectares, no período proibitivo.

Correio de Corumbá

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