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Meio Ambiente

Bombeiros resgatam Ninho de Tuiuiú ameaçado por Incêndio no Pantanal próximo à Corumbá

O incêndio consumia a vegetação ao redor da árvore na região do Tamengo.

Ter, 25 Junho de 2024 | Fonte: Da Redação, com assessoria


Bombeiros resgatam Ninho de Tuiuiú ameaçado por Incêndio no Pantanal próximo à Corumbá
Fotos e vídeos: divulgação bombeiros MS

A Operação Pantanal 2024 entra no seu 85ª dia e o comando ressalta-se que neste momento o Corpo de Bombeiros Militar encontra-se na Fase 3 de respostas que compreende nas ações de combate aos incêndios florestais, sendo que na Fase 1 foi realizada a organização e planejamento enquanto que na Fase 2 foi de Conscientização, Prevenção e Preparação.

Na segunda-feira 24 de junho, os brigadistas manteve as estratégias traçadas com o uso das aeronaves, sendo mais 6 equipes distribuídas nas regiões de Porto Esperança, Buraco das Piranhas, Curva do Leque, e Porto da Manga, para contenção de incêndios nestas regiões, monitoramento e prevenção, com apoio de produtores rurais. Foram traçados aceiros, e as equipes do Corpo de Bombeiros, combatem direto e indiretamente esses focos. Os militares estão monitorando outros focos pelas regiões do Estado, no Pantanal do Mato Grosso, Porto Murtinho e no Pantanal do Nabileque.

Um reforço do Governo Federal chegará nos próximos dias a Corumbá, com apoio de 3 aeronaves pelo Ibama e 60 militares da Força Nacional, sendo 40 nesta semana e outros 20 em data posterior, com 10 camionetes equipadas com equipamentos para Combate a Incêndio Florestal, enviados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública do Governo federal, onde estarão sob a coordenação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) da Operação Pantanal 2024 do CBMMS.

O resgate do Tuiuiú ocorreu na tarde de segunda-feira, 24 de junho, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul foi acionado para resgatar um ninho de Tuiuiú ameaçado pelo fogo na região próxima ao Rio Paraguai, perto da Região do Tamengo. Uma frente de incêndio colocava em risco a árvore onde o ninho estava localizado, a apenas 7 km em linha reta de Corumbá.

Uma equipe especializada foi mobilizada com a embarcação "Tuiuiú". Utilizando água do próprio Rio Paraguai, onde estabeleceram uma linha de mangueira com moto-bomba para combater as chamas, realizar o rescaldo e proteger a área. Essa ação foi crucial para preservar não apenas o ninho da ave símbolo do Pantanal, mas também o ecossistema vulnerável que tem enfrentado frequentes queimadas.

Para a operação de resgate foi utilizado um helicóptero para infiltração de brigadistas do PrevFogo na Região da Baia do Castelo, para controlar focos identificados na região. Outro helicóptero foi empenhado para fazer o resfriamento nas margens do Rio Paraguai.

Após combate noturno na Região do Abobral, as equipes se dividiram para fazer monitoramento da área, sendo que mediante alteração na direção do vento, será planejado uma operação conjunta com aviões nesta terça-feira, com previsão de envio de mais combatentes ao local.

Após intensos combates na região do Rio Areião, os focos de incêndio foram finalmente controlados, impedindo que as chamas avançassem para a margem sul da Estrada Parque Pantanal. A operação contou com o esforço conjunto de duas aeronaves Air Tractor do ICMBio e guarnições de combate a incêndio florestal, que trabalharam de maneira coordenada para conter o fogo. As equipes permanecem vigilantes para evitar novos focos e minimizar os danos à vegetação local.

Duas guarnições de Combate a Incêndio Florestal e uma aeronave Air Tractor combateram as chamas na Região de Maracangalha. Ao final do dia, o fogo foi controlado e está em monitoramento pelos militares que estão no local com uso de Drones e também é acompanhado pela Sala de Situação com monitoramento remoto por satélite.

Os combates continuam em Porto Murtinho para conter um incêndio que já dura quatro dias. O esforço é conjunto entre fazendeiros da região do Barranco Branco e militares do Corpo de Bombeiros de MS. A previsão mostrava uma mudança na direção dos ventos, fator esse que corrobora na dificuldade de extinção das chamas.

As Bases Avançadas Redário e São Lourenço estão monitorando um foco de incêndio no Pantanal, na divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O incêndio, que já dura meses na região do estado vizinho, continua a ser uma ameaça significativa. O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) permanece em alerta devido aos focos próximos à divisa.

As autoridades locais intensificam os esforços para controlar o fogo e prevenir que ele se alastre para outras áreas, ressaltando a importância da cooperação interinstitucional e da vigilância constante na proteção do bioma pantaneiro.

Hoje o Corpo de Bombeiros tem equipes concentradas na região do entorno de Corumbá, com apoio das aeronaves do Governo do Estado e também das fornecidas pelo Governo Federal, atuando ao norte da cidade com uma equipe por terra e uma das aeronaves para contenção do fogo que avança para os ranchos a beira rio.

Na BR-262, Guarnições de Combate a Incêndios Florestais, avançam nos combates as chamas na Região do Porto Esperança e próximo a ponte Sobre o Rio Paraguai.

Continua em vigência a observação na área do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, localizado no município de Naviraí, feita pela Sala de Situação. A atenção está voltada para uma ilha entre o Rio Paraná e o Rio Ivinhema. O IMASUL e o CBMMS continuam monitorando a região em conjunto.

Estão sendo utilizados 4 aeronaves Air Tractor, sendo uma do CBMMS e outras 3 do ICMBio. 2 helicópteros do CGPA – Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo, e além de 7 caminhões de combate a incêndio, e 25 camionetes equipadas com kit pick-up, mochilas costais, sopradores e equipamentos de proteção individual, estão empregados 107 militares, além de brigadistas do PrevFogo.

Para esta terça-feira, está previsto a chegada de mais uma Aeronave Air Tractor no período da tarde em Corumbá. As guarnições estão empenhadas, com o objetivo de findar os incêndios. Nas localidades onde os focos foram extintos, permanece monitoramento constante, com uso de Drones e pela Sala de Situações em Campo Grande. Os bombeiros militares destinados nas missões se deslocaram para os locais de ocorrência sem previsão para retorno.

Correio de Corumbá

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