26 ℃

Geral

Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino: atos contra guerra tomam as ruas de cidades em todo o mundo

Manifestantes pedem cessar-fogo imediato e mobilizam solidariedade internacional.

Sáb, 04 Novembro de 2023 | Fonte: Redação Brasil de Fato


O Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino, celebrado neste sábado (4), está sendo marcado por atos contra a guerra em diversas cidades do mundo. Manifestantes lotaram as ruas de cidades como Londres, Paris, Berlim, cidade do Kuwait, Oslo, Joanesburgo e Washington. 

Em comum, os atos mobilizam a solidariedade internacional contra os ataques de Israel contra a Palestina. A Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou neste sábado (4) um comunicado em que afirma que o "povo palestino corre grave risco de genocídio".

Contexto

O cerne da questão árabe-israelense é a forma como o Estado de Israel foi criado, em 1948, com inúmeros pontos não resolvidos, como a esperada criação de um Estado árabe na região da Palestina, o confisco de terras e a expulsão de palestinos que se tornaram refugiados nos países vizinhos. 

A decisão pela criação dos dois estados foi tomada no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) e aconteceu sem a concordância de diversos países árabes, gerando ainda mais conflitos na região. 

Ao longo das décadas seguintes, a ocupação israelense nos territórios palestinos – apoiada pelos Estados Unidos –  foi se tornando mais dura, o que estimulou a criação de movimentos de resistência. Foram inúmeras tentativas frustradas de acordos de paz e, na década de 1990, se chegou ao Tratado de Oslo, no qual Israel e a Organização para Libertação da Palestina se  reconheciam e previam o fim da ocupação militar israelense. 

O acordo encontrou oposição de setores em Israel – que chegaram a matar o então premiê do país – e de grupos palestinos, como o Hamas, que iniciou sua campanha com homens-bomba. Após a saída militar israelense das terras ocupadas em Gaza, ocorreu a primeira eleição palestina, vencida pelo Hamas (2006), mas não reconhecida internacionalmente. No ano seguinte, o Hamas expulsou os moderados do grupo Fatah de Gaza e dominou a região. 

Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou sua maior operação até então, invadindo o território israelense e causando o maior número de mortes da história do país, 1,4 mil, além de fazer cerca de 200 reféns. A resposta israelense vem sendo brutal, com bombardeios constantes que já causaram a morte de milhares de palestinos, além de cortar o fornecimento de água e luz, medidas consideradas desproporcionais, criticadas e rotuladas de "massacre" e "genocídio" por vários organismos internacionais.

Correio de Corumbá

SIGA-NOS NO Correio de Corumbá no Google News

 
 
 

Veja Também

‘PALESTINA, PALESTINO, RESISTIR É O TEU DESTINO’

A nabka — tragédia, em árabe, que representa a diáspora imposta aos palestinos pelos colonizadores europeu no pós-holocausto dos nazifascistas — mutilou milh...

MST doa duas toneladas de alimentos para famílias de Gaza

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) doou duas toneladas de alimentos para os palestinos vítimas da ofensiva israelense na Faixa de Gaza. O I...

Bolívia rompe relações diplomáticas com Israel por conflito em Gaza

A decisão foi anunciada pela ministra da presidência, María Nela Prada, e pelo vice-chanceler Freddy Mamani. “A Bolívia decidiu romper relações diplomáticas ...

DEIXEMOS DE HIPOCRISIA

Evidências de que ratazanas do ‘centrão’, abutres do ‘mer(d)cado’ e hordas fascistas de pseudocristãos vêm insistindo na tentativa de tornar refém o Presiden...

Últimas Notícias