Cultura
CONFIRA COMO O G.R.E.S MOCIDADE INDEPENDENTE DA NOVA CORUMBÁ VEM PARA O DESFILE NA PASSARELA DO SAMBA
ENREDO: “ÁGUA ESSÊNCIA DA VIDA, CANTA MOCIDADE NA AVENIDA”
Seg, 03 Março de 2025 | Fonte: Da Assessoria

G.R.E.S MOCIDADE INDEPENDENTE DA NOVA CORUMBÁ
CARNAVAL 2025
“Água essência da vida, canta a Mocidade na avenida”
APRESENTAÇÃO - MEMORIAL DESCRITIVO
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente da Nova Corumbá, fundado em 22 de junho de 1999 nas cercanias do bairro da Nova Corumbá, localizada na Zona Sul. Atualmente tendo como Presidente o Sr. Luiz Bosco da Silva Delgado e o Vice-Presidente Jobson Sebastião Bispo. Sua sede administrativa e social está localizada na rua Marechal Floriano Nº20, mesmo local do seu ensaio, assim como funciona boa parte do ateliê de fantasias e barracão de alegorias.
Suas cores tradicionais são o vermelho, o verde e o branco. Seu símbolo é a Arara Vermelha, ave pantaneira, um dos símbolos do Pantanal Sul Mato-grossense.
Em um único grupo das escolas de samba da Capital do Pantanal, a Mocidade Independente da Nova Corumbá levará para a Avenida General Rondon cerca de 800 componentes, divididos em 04 setores, distribuídos em 17 alas, 04 carros alegóricos e 01 tripé e trabalha para que possa figurar novamente no primeiro posto do melhor carnaval do Centro-Oeste Brasileiro.
A agremiação cria com o carnaval inúmeros empregos diretos e indiretos, somados ao carnavalesco, músicos, soldadores, marceneiros, serralheiros, aderecistas, costureiros, que juntos trabalham para que o carnaval seja consagrado de muito êxito.
Neste ano o carnaval do G.R.E.S. Mocidade Independente da Nova Corumbá, ganhou com um forte processo de profissionalização e descentralização das atividades, além de ser desenvolvido com múltiplas fontes de recursos, não se atendo somente ao repasse público, como forma de engrandecer seu carnaval, e procurará trazer para a passarela do samba o que há de melhor em termos de carnaval. Ademais, o que será visto na mesma, será fruto tão somente dos artistas e profissionais locais, em todos os aspectos, desde alegorias, fantasias, costuras, composição musical e organização, reiterando o caráter de ESCOLA TRADICIONAL, que ensina e forma as personagens do Carnaval Corumbaense.
SAMBA - ENREDO:
“ÁGUA ESSÊNCIA DA VIDA, CANTA MOCIDADE NA AVENIDA”
AUTORES DO SAMBA ENREDO: Wladi, Myngal, Mingauzinho, Alexandre River, Felipe Mussulli, Gabriel Siqueira, Paulo Senna, Rodrigo da Corte e Abílio
ÓH NOSSA SENHORA!
ABRE OS CAMINHOS PRA MOCIDADE PASSAR
É VIDA, SEIVA DIVINA. NA FORÇA DAS ÁGUAS VOU NAVEGAR
VAI RENASCER, AO BROTAR DA TERRA SEGUE O RIO PARAGUAI
NO ESPELHO D'ÁGUA VEJO CALMARIA
REFLETINDO A BÊNÇÃO DE TUPÃ
CORRENTE DE FÉ, O POVO A CLAMAR
ENXADA NA MÃO... O LAMENTO
BENDITA CHUVA DO CÉU PRA LAVAR O SOFRIMENTO
PONTEIA VIOLA... VAMOS FESTEJAR
FARTURA NA MESA AO LUAR DO SERTÃO
NO ENCONTRO DAS ÁGUAS... ODOYA!
SEREIA DO RIO, RAINHA DO MAR
NAS NUVENS DE ALGODÃO, GOTAS DE ALEGRIA
MOLHANDO NOSSO CHÃO, PERFEITA HARMONIA
CHORA! A MÃE NATUREZA COMO CHORA
A MÃO DO HOMEM FERE. O MUNDO, CHORA!
É HORA DE PENSAR NO AMANHÃ
É LINDO VER DA TEMPESTADE A BONANÇA
SURGE O ARCO ÍRIS DA ESPERANÇA
UNINDO TERRA E ÁGUA OXUMARÉ
OH ZONA SUL VAMOS POR A MÃO NA CONSCIÊNCIA
DEVOLVER A TERRA AMOR E PRESERVAR
CUIDAR PRA NÃO FALTAR
ORA-YE-YEO AYEYEO MAMÃE OXUM
ABENÇOAI O NOSSO PLANETA
VEM VER! AS ÁGUAS VÃO ROLAR
CHUÊ, CHUÊ... CHUÊ, CHUÁ
JUSTIFICATIVA DO SAMBA ENREDO
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente da Nova Corumbá, no carnaval de 2025 pretende, através do samba enredo “Àgua essência da vida, canta Mocidade na avenida”, com sua melodia e o suingue envolvente, apresentará com muita honra e louvor para a população corumbaense que “a água é fonte da vida”, sendo de suma importância, a preservação e valorização deste recurso natural.
Óh Nossa Senhora! Abre os caminhos pra mocidade passar / É vida, seiva divina. Na força das águas vou navegar.
A abertura reverencia Nossa Senhora como figura maternal e protetora, pedindo sua bênção para o desfile. A "seiva divina" evoca a força vital presente na natureza, simbolizada pelas águas que conectam a humanidade e a vida. O ato de "navegar" sugere um percurso simbólico pelas águas purificadoras, em busca de renovação.
Vai renascer, ao brotar da terra segue o rio Paraguai / No espelho d'água vejo calmaria / Refletindo a bênção de Tupã
Esta estrofe celebra o ciclo natural de renovação da vida e da terra, enfatizado pelo renascimento que vem das águas. O Rio Paraguai, fundamental para a região do Pantanal, é exaltado como fonte de vida. A calmaria no espelho d’água reflete a conexão espiritual com Tupã, divindade indígena da criação, remetendo às origens e à sabedoria ancestral.
Corrente de fé, o povo a clamar / Enxada na mão... o lamento / Bendita chuva do céu pra lavar o sofrimento
Aqui, o samba destaca a fé e a luta do povo pantaneiro, que, mesmo enfrentando dificuldades, encontra força na espiritualidade. A enxada simboliza o trabalho árduo e o lamento aponta para as adversidades enfrentadas, como secas, desigualdades e queimadas. A chuva surge como bênção divina, purificando a terra e aliviando as dores.
Ponteia viola... vamos festejar / Fartura na mesa ao luar do sertão / No encontro das águas... Odoyá! / Sereia do rio, rainha do mar
O cenário se transforma em festa, com a viola tocando e celebrando a fartura conquistada. O luar no sertão exalta a beleza simples e mágica da vida no interior. No encontro das águas, saúda-se Iemanjá ("Odoyá"), mãe e protetora, representando o equilíbrio entre o rio e o mar, numa relação de harmonia.
Nas nuvens de algodão, gotas de alegria / Molhando nosso chão, perfeita harmonia
Essa estrofe utiliza uma metáfora poética das nuvens como "algodão", de onde caem gotas de alegria – a chuva que molha e fertiliza a terra. A harmonia mencionada remete à sincronia entre os elementos da natureza, evidenciando sua perfeição.
Chora! A mãe natureza como chora / A mão do homem fere. O mundo, chora!
Aqui, o samba assume um tom de denúncia, destacando o sofrimento da natureza causado pelas ações humanas, como desmatamento e poluição. A repetição de "chora" reforça a tristeza universal pela degradação ambiental.
É hora de pensar no amanhã / É lindo ver da tempestade a bonança / Surge o arco-íris da esperança. Unindo terra e água Oxumaré / Oh Zona Sul vamos por a mão na consciência / Devolver à terra amor e preservar / Cuidar pra não falta
Um chamado para a reflexão e ação coletiva, visando a preservação do planeta para as futuras gerações. A bonança após a tempestade simboliza a superação das adversidades e o surgimento de um "arco-íris" como metáfora de esperança e renovação.
Oxumaré, divindade que une céu e terra, é invocado para simbolizar o equilíbrio e o ciclo da vida. Que tem o arco-íris com seu sinal. A escola convoca a comunidade da Zona Sul e todos os cidadãos a refletirem sobre seu papel na preservação ambiental, devolvendo à natureza o cuidado que ela nos proporciona.
Ora-ye-yeo Ayeyeo mamãe Oxum / Abençoai o nosso planeta
Oxum, orixá das águas doces e da fertilidade, é invocada para abençoar o planeta e trazer a sua proteção às águas que sustentam a vida.
Vem ver! As águas vão rolar / Chuê, chuê... Chuê, chuá
A conclusão celebra o poder das águas como símbolo de purificação e transformação. O refrão em tom festivo reforça o ritmo do samba e convida todos a embarcarem nessa corrente de esperança, renovação e preservação ambiental.
A GRESMINC através de um samba-enredo crítico-reflexivo. Busca a conscientização humana na preservação da água. Muitas vezes promovemos o desperdício desse bem precioso, que nos mantém vivos, e permite o desenvolvimento da flora e fauna, nos fazendo acreditar que, se um sonho se perder pelo caminho, sempre existirá um atalho para o encontro com a esperança!
SINOPSE DO ENREDO - 2025
JUSTIFICATIVA:
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente da Nova Corumbá, localizada em um bairro de mesmo nome na Zona Sul da cidade de Corumbá, nesses 26 anos de existência apresenta para o Carnaval de 2025 o ENREDO: “Água essência da vida, canta a Mocidade na avenida “
O homem é formado por uma vasta porção de água, inexplicavelmente, na mesma proporção do nosso Planeta! Somos verdadeiros moinhos, movidos por toda sua vitalidade e limpidez. Percorre o ciclo da vida: nascendo do fundo da terra e sempre para ela voltando. Preservá-la representa cuidar da sobrevivência humana, pois sem ela não há vida na terra!
A água, essência primordial da vida, guia esta narrativa que flui como um rio, entrelaçando histórias, crenças e a profunda conexão do homem com a natureza. Partindo das águas sagradas de Oxalá, que lavam a alma e abençoam caminhos, seguimos o curso que pulsa do solo, atravessa o rio Paraguai e se espalha sobre o Pantanal, abençoado por Oxum, a Senhora das Águas. O ciclo da água encontra suas raízes na fé e na cultura brasileira, desde a romaria em devoção a Nossa Senhora Aparecida, encontrada no Rio Paraíba do Sul no século XVIII, até as lendas indígenas e africanas que moldaram nossa identidade miscigenada.
Sob as bênçãos de Tupã, deus criador e senhor dos trovões, mergulhamos em histórias ancestrais como a da bela Naipi e do índio Tarobá, protagonistas de amores eternos nas margens dos rios. As águas ganham vida com figuras místicas como o Minhocão do Pantanal e a Iara, Mãe d’Água, que segue o misterioso encontro dos rios com o mar, enquanto Oxumaré conecta céu e terra com sua energia de renovação e fertilidade.
A narrativa celebra o papel da água na vida cotidiana: gotas que caem do céu cessam o lamento, irrigam a terra e garantem o sustento. Na simplicidade do sertão, a água transforma o solo seco em alimento, gerando celebrações em torno das colheitas fartas. No entanto, a história traz um alerta sobre o impacto da ação humana, que polui e ameaça esse bem inestimável. A água, em sua abundância e fragilidade, é o reflexo da vida no planeta e da nossa responsabilidade em preservá-la.
Este enredo é uma celebração poética da água como fonte de vida, fé, tradição e sustentabilidade, convidando-nos a refletir sobre sua importância vital para a continuidade da humanidade.
CONSIDERAÇÕES:
A Escola de Samba Mocidade Independente da Nova Corumbá coloca na avenida cerca de 800 componentes, divididos em 04 setores, distribuídos em 22 alas (incluso s utilização de 30% de fantasias (prontas) usadas de outras cidades, a diretoria artística optou por confeccionar localmente 100% das próprias fantasias e alegorias, pois vê nessa atitude uma forma de incentivar e valorizar a criação artística dos artesões de Corumbá, profissionais esses que merecem toda nossa admiração, carinho e respeito, bem como manter a beleza da uniformidade das fantasias em todas as alas, evitando assim evidenciar e destoar a diferença da riqueza dos materiais utilizados e da criatividade dos artistas das grandes praças carnavalescas (Rio de Janeiro, São Paulo).
CARNAVAL 2025
FICHA TÉCNICA
AGREMIAÇÃO: GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA MOCIDADE INDEPENDENTE DA NOVA CORUMBÁ
PRESIDENTE: LUIZ BOSCO DELGADO
VICE-PRESIDENTE: JOBSON SEBASTIÃO BISPO
TESOUREIRA: MARIA LUCIA CALÁBRIA ROCHA (Morocha)
FUNDAÇÃO: 22 DE JUNHO DE 1999
CORES: VERMELHO, VERDE E BRANCO
QUADRA DE ENSAIOS: RUA MARECHAL FLORIANO, 20 – NOVA CORUMBÁ
ENREDO: “Água essência da vida, canta a Mocidade na avenida “
PESQUISA E TEXTO: PROF. ELVIS EDINEI LEITE DE ARRUDA
AUTORES DO SAMBA ENREDO: Wladi, Myngal, Mingauzinho, Alexandre Rivero, Felipe Mussilli, Gabriel Siqueira, Paulo Senna, Rodrigo da Corte e Abílio
TOTAL DE ALAS: 22 ALAS incluindo os seguimentos
NÚMERO DE ALEGORIAS: 04
TRIPÉ: 01
TOTAL DE COMPONENTES: 800 COMPONENTES
CARNAVALESCO: VAL ARAÚJO
DIRETORA GERAL: MARIA LUCIA CALABRIA ROCHA (DONA MOROCHA)
DIRETOR DE CARNAVAL: ALEXSANDRE PEREIRA DE SOUZA
, REINALDO SANTOS (BÁ) e LUIZ MARIO ANACHE
DIRETOR DE HARMONIA: ROGÉRIO CÉSAR DOS SANTOS, JOSÉ MARIA
DIRETOR DE ALEGORIAS: LUÍZ MÁRIO ANACHE
RESPONSÁVEL PELA COMISSÃO DE FRENTE: ALICE AYALA
COREÓGRAFO ALA DAS BAIANAS: JÔ DIUARY
INTÉRPRETE OFICIAL: BRAGUINHA
INTÉRPRETES AUXILIARES: HELDER DA SILVA, IVANETE MALHEIROS, KAREN MENDES e BRENO BRAS
MÚSICOS CAVACO: KARIOCA E DUDU SEDUÇÃO
VIOLÃO: ALESSANDRO SABARÁ
MESTRE DE BATERIA: MARCIGLEY SANTANA
TOTAL DE RITMISTAS: 105
RAINHA DE BATERIA: CAROL CASTELO
1º CASAL DE MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA: VICTOR HUGO E IZA PAIVA
COSTUREIROS: LUIS, JUCÉLIA, IARA
EQUIPE DE BARRACÃO: CARLOS RONDON, ANA SANDRA, HEVERTON GAETE, DANIEL SENNA, CAUANNY VICTÓRIO, VITÓRIA FREITAS, WENDER ARAÚJO, SELMA DO ROSARIO ARAÚJO, GUSTAVO RONDON, LUCAS BARRETO, BRUNA MARIANY, MARIZETE, ITAMARA BARROS, JOSELAYNE ARAUJO, FABIO SOUZA.
SEQUÊNCIA DO DESFILE
SETOR 1
- ALA 01: COMISSÃO DE FRENTE: Águas de Oxalá (baianas lavadeiras)
- TRIPÉ: Lavagem da Escadaria.
- ALEGORIA 01: CARRO ABRE ALAS – Fontes de Oxum, senhora das águas doce
- RAINHA DE BATERIA: "O Brilho Que Dá Cor ao Céu" (O SOL)
- ALA 02: BATERIA – Oxumarê, arco-iris
- ALA 03: - Água nas Religiões
- ALA 04: BAIANAS – Romeiras de Nossa Senhora.
- ALA 05: CASAL DE MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA: Porta Bandeira Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, Mestre sala vestido de Pescador
SETOR 02
- ALA 06: PASSISTAS – A Bela Naipi, a filha do cacique Igobi
Os Índios Caingangues e a lenda de M”boi, Mistura Étnicas.
- ALA 07: Rio Iguaçu na Cor Azul
- ALA 08: Os Índios Caingangues
- ALA 09: Miscigenação de Raças
- ALA 10: A plantação o Milho
Destaque de chão: Representa Naipi e Tarobá
- ALEGORIA 02: Filhos de Tupã; Guaraci e a Serpente
SETOR 03
Seres Vivos e míticos da Água:
- ALA 11: Boto Rosa
- ALA 12: Vitoria Regia
- ALA 13: Piranha
- ALA 14: Peixes
- ALA 15: Golfinhos
- ALA 16: Concha
- ALA 17: Netuno
- ALEGORIA 03: Encontro das Águas.
SETOR 04
- ALA 18: Homens e Mulheres do Sertão
- ALA 19: Seca Poluição dos rios
- ALA 20: Nuvem de Algodão
- ALA 21: Viola e Plantação, a festança
- ALA 22: Ribeirinhos do Pantanal
RETORNO DA BATERIA
- ALEGORIA 04: Ciclo da Vida
ROTEIRO DO DESFILE
SETOR 01
-ALA 01: COMISSÃO DE FRENTE: Águas de Oxalá
Nome da fantasia: Águas Vão Rolar
Baianas lavadeiras, representação da essência humana, composta por 11 integrantes, sendo 06 representando mães de Santo, 02 homens representando pais de Santo, 01 Homem representando Oxalá, 01 representando Xangô, 01 representando Exú,
A história das Águas de Oxalá está relacionada com a lenda da viagem de Oxalá ao reino de Xangô, e a prisão injusta que sofreu. A cerimônia das Águas de Oxalá é um ritual de purificação e renovação. Oxalá viajou a Oyó para homenagear Xangô, durante o percurso da viagem Exu pregou peças em Oxalá, obrigando-o a se banhar e trocar de roupa três vezes, oxalá foi preso por engano e passou sete anos na prisão, durante sua prisão, o reino de Oyó sofreu com seca e doenças.
Xangô ao descobrir a prisão de Oxalá em seu reino, libertou-o e convidou os orixás, para banhar e reverenciar Oxalá.
Observações: Os orixás serão representados pelas mães de Santo, que banharão Oxalá, ele sairá de um tripé em formato de uma igreja que simboliza a lavagem da escadaria, com isso abrindo e purificando os caminhos para Mocidade passar.
Materiais utilizados: tecidos em tons prata, branco, vermelho, preto, dourado, pedrarias.
Tripé: elemento cênico representando frente de uma igreja e sua escadaria. Nas cores branco, dourado.
Número de componentes: 11
Responsável: Alice Ayala.
ALEGORIA 01: CARRO ABRE ALAS –“Fontes de Oxum, senhora das águas doce”
O que representa: No simbolismo, as fontes de Oxum e suas águas representam a delicadeza, mas também a força da vida e a renovação. Oxum é frequentemente associada à inteligência emocional e à intuição, sendo evocada em momentos de busca por autoconhecimento e solução de conflitos internos.
Os devotos de Oxum acreditam em seu poder para trazer cura e bênçãos. Suas fontes de água são locais sagrados, onde se realizam oferendas e rituais de agradecimento e pedido de proteção. A conexão com Oxum é também uma forma de reverenciar a natureza, celebrando sua abundância e os ciclos vitais que sustentam o mundo. Essa alegoria de abertura vem com o nome estampado da agremiação “MOCIDADE” com seu símbolo maior a Arara vermelha- ave ícone do Pantanal. Acompanhado e um globo que representa o planeta, uma fonte representando águas de Oxum, uma alegoria representando Oxum.
Materiais utilizados: pedrarias, passamanarias, aljofres, placas de acetato, t.n.t brilhoso dourado.
Destaques central: Alessandra Bispo com a fantasia “oxum, beleza que irradia”.
Composições formadas por seis integrantes com as fantasias “às belezas das águas doces de Oxum”
Cores predominantes: dourado e tons de amarelo
Destaques composições: 04 mulheres com fantasia em Tom amarelo e dourado, representando a pureza de oxum assim como a água pura, límpida e que cura.
Destaques principais traseiros: esses dois destaques são 02 mulheres com a fantasia a riqueza de oxum, em tons dourados e amarelos.
RAINHA DE BATERIA: Carol Castelo
Nome da fantasia:"O Brilho Que Dá Cor ao Céu" (O SOL)
O que representa: O Sol e o arco-íris têm uma conexão especial na natureza: sem a luz do Sol, o arco-íris não existiria. Quando a luz solar atravessa as gotas de chuva, ela se divide em várias cores, formando esse espetáculo no céu. Da mesma forma, a bateria representa a alegria e a diversidade do arco-íris, enquanto a rainha de bateria, como o Sol, é a fonte de toda essa energia e brilho. Ela ilumina o desfile, trazendo vida e cor para a avenida, assim como o Sol dá origem ao arco-íris no céu.
Materiais utilizados: Fantasia dourada, costeiro de canudos encapados de fita metálica, arabescos de metal trabalhado em chaton de vidro, pedras furta em tons dourados.
-ALA 02: BATERIA
Nome da fantasia: Oxumare – Arco- Iris
O que representa: Oxumaré é uma divindade (orixá) das religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda, associada ao movimento, à continuidade e à renovação. Representado como o arco-íris no céu e a serpente na terra, Oxumaré é um símbolo da dualidade e do ciclo eterno da vida.
Na mitologia iorubá, Oxumaré é filho de Nanã e irmão de Obaluaiê. Ele é considerado o orixá que mantém a conexão entre o céu e a terra, garantindo o equilíbrio do mundo.
Oxumaré é descrito como uma divindade andrógina, que reúne aspectos masculinos e femininos, representando a dualidade presente na natureza e na existência. Sua forma de arco-íris simboliza a beleza, a harmonia e a ligação entre diferentes mundos, enquanto sua forma de serpente remete à força vital, à renovação e à continuidade do ciclo da vida. Ele também é associado à chuva, pois, ao subir ao céu como arco-íris, ajuda a levar a água para fertilizar a terra, garantindo a prosperidade e a abundância.
Dentro de um simbolismo representa renovação e continuidade: Oxumaré é responsável por manter o equilíbrio e o movimento cíclico da vida, conexão entre céu e terra: representa a união dos elementos e a harmonia do universo, prosperidade e abundância: Associado à fertilidade, riqueza e renovação das águas, dualidade e unidade: Sua natureza andrógina simboliza a integração dos opostos e a harmonia entre diferentes forças.
Materiais utilizados: passamanarias, tecidos nas cores, azul royal, vermelho, dourado (amarelo), laranja, verde, azul celeste, roxo e branco.
N° de Componentes: 105 ritmistas
Mestre de Bateria: Marcigley Santana
NOTA: A BATERIA ENTRA NO RECUO ACOMPANHADA DA RAINHA, RETORNANDO AO FINAL DO DESFILE, INDICADO NESTE
- ALA 03:
Nome da fantasia: Águas nas religiões
O que representa: A água é um elemento fundamental nas religiões, de alguma forma ajuda na fé de quem sempre precisa, Cristianismo; A água é utilizada no batismo para simbolizar a purificação dos pecados e o renascimento, a água benta é considerada uma espécie de medicação espiritual. Religiões afro-brasileiras; A água é um elemento central em cerimônias e benzeções. Espiritismo; A água é um elemento espiritual com poder de cura, proteção e purificação.Islamismo; água é utilizada para a purificação, sendo obrigatória a lavagem integral do corpo após as relações sexuais. Budismo; água está presente nos funerais budistas, sendo vertida sobre uma taça que transborda perante o corpo do defunto.
A água também é descrita como representação do conhecimento e da vida. A fantasia vem em estilo carnavalesco com costeiro, com jarro de água simbolizando água nas religiões e as folhas representando a purificação.
Obs; todas elas serão representadas em uma única fantasia.
Materiais utilizados: passamanarias, penas flex e tecidos,
Destaque de ala: Livia Helena com a fantasia “águas para purificar”.
Número de componentes: 30
Diretora de ala: Joilço Rondon
- ALA 04: Baianas
Nome da fantasia: Romeiras de Nossa Senhora.
O que representa: Com fé e devoção, as Romeiras de Nossa Senhora cruzam caminhos em peregrinação. Vestidas de branco, elas representam a pureza, a graça e a força da fé que une os corações. A fantasia remonta às romarias tradicionais, onde mulheres guiadas por esperança e agradecimento seguem em direção ao sagrado, levando consigo orações e promessas.
Elas giram como quem dança em oração, espalhando pelo chão do desfile as bênçãos e a alegria de quem caminha com fé. Suas saias rodadas evocam o movimento das preces que sobem aos céus, e seus adornos traduzem a beleza da religiosidade popular.
Que as Romeiras de Nossa Senhora iluminem o desfile, trazendo a força espiritual e o brilho da devoção que move aqueles que acreditam no poder da intercessão divina.
Materiais utilizados: penas flex, pedrarias, tecidos, pérola, passamanaria.
Número de componentes: 20
Diretora de ala: Rosangela Martins
- ALA 05: CASAL DE MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA
Mestre-Sala: Victor Hugo
Nome da fantasia: Pescador
O que representa: O milagre do encontro, era um dia comum, quando redes foram lançadas ao rio, na esperança de trazer sustento. Porém, o destino reservava algo maior. Os pescadores, homens simples e de fé, viram suas vidas transformadas ao retirarem das águas uma imagem de Nossa Senhora. Primeiro veio o corpo, em seguida a cabeça, e, como um sinal divino, as partes se uniram, completas, diante de seus olhos.
Aquele momento foi mais do que uma pesca milagrosa. Foi um chamado à devoção, um lembrete da proteção maternal de Maria. A imagem retirada do rio tornou-se símbolo de união e fé, inspirando uma comunidade inteira a viver sob sua bênção.
No coração desses pescadores, ficou a certeza de que Nossa Senhora veio das águas para guiar seu povo. E assim, de mãos calejadas e corações cheios de esperança, eles transformaram o simples ato de pescar em um testemunho vivo de milagre e devoção.
Materiais utilizados: tecido dourado, rabos de galo azul royal, chantons, stras a metro.
Porta Bandeira: Iza Paiva
Nome da fantasia: Nossa Senhora Aparecida, Padroeira Do Brasil.
O que representa: Nossa Senhora Aparecida representa a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, na Igreja Católica. É a padroeira do Brasil e um dos maiores símbolos religiosos do país. A devoção a Nossa Senhora Aparecida surgiu em 1717, quando pescadores rezaram para a Virgem Maria para que a pesca fosse bem-sucedida, eles lançaram a rede e encontraram o corpo da imagem de Nossa Senhora, ao lançar a rede novamente, encontraram a cabeça da imagem, a imagem era de Nossa Senhora da Conceição, esculpida em terracota, com cerca de 36 centímetros de altura, dizem que depois que tirou a imagem do rio eles pescaram muitos peixes. Esse fato é conhecido como o Milagre da Pesca. A imagem foi levada para a casa de Filipe Pedroso. A imagem foi venerada por familiares e vizinhos, a devoção popular se espalhou por todo o Brasil, a imagem foi transferida para uma capela, que se transformou em uma cidade, Aparecida hoje é o principal ponto de turismo religioso do Brasil.
Materiais utilizados: pedrarias, chantons, rabo de galo azul royal, cores dourado e azul Royal, strass a metro.
Diretora Responsável: Liane
SETOR 02
História da tribo Indígena Caingangues e a lenda de M”boi
Os índios caingangues, que habitavam as margens do rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por Mboi — um deus com forma de serpente e filho de Tupã. Igobi, o cacique da tribo, tinha um afilha, Naipi, tão bonita que as águas dos rios paravam quando a jovem índia nele se mirava. Devido à sua beleza, Naipi seria consagrada ao deus Mboi, passando a viver somente para seu culto.
Havia, porém, entre os caingangues, um jovem guerreiro chamado Tarobá, que se apaixonou ao ver Naipi. No dia da festa de consagração da jovem índia, enquanto o pajé e os caciques bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá fugiu com a linda Naipi numa canoa que seguiu rio abaixo, arrastada pela correnteza.
Ao saber da fuga de Naipi e Tarobá, Mboi ficou furioso. Penetrou as entranhas da terra, retorcendo o seu corpo e produzindo uma enorme fenda que formou as cataratas.
Envolvidos pelas águas dessa imensa cachoeira, a piroga e os fugitivos caíram de uma grande altura desaparecendo para sempre. Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas. Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira de um abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.
- ALA 06: Passistas
Nome da fantasia: A Bela Naipi, a filha do cacique Igobi
O que representa: Naipi era uma bela jovem guarani, filha do cacique Igobi, líder de uma tribo localizada nas margens do rio Iguaçu, na região onde hoje se encontram as famosas Cataratas do Iguaçu. Bela e sua história são tragicamente ligadas ao amor proibido com Tarobá, um guerreiro da tribo inimiga.
De acordo com a lenda, Bela Naipi e Tarobá se apaixonaram perdidamente, mas seu amor era considerado proibido, pois ele contrariava as leis tribais que impediam a união entre tribos rivais. Ao descobrir o romance, o cacique Igobi, furioso, decidiu castigar sua filha. Para impedir o casamento, ele condenou a bela a ser sacrificada, mas no último momento, a jovem e seu amado fugiram juntos, fugindo pelo rio. O Deus Tupã, ao ver o sofrimento dos dois, transformou os amantes em pedras, criando as enormes quedas d'água que hoje conhecemos como as Cataratas do Iguaçu. Acredita-se que as pedras formadas nas cataratas simbolizem Bela e Tarobá, imortalizados no local.
Materiais utilizados: penas de pato, penas de boa, pedrarias, passamanarias,
Destaque de ala: musas Nany Neves e Fernanda Mendes, musas mirins Maria Vitória e Thaila Neves todas elas representando as indias caingangues
Número de componentes: 12
Diretora de ala: Nany Neves
Observação: as próximas quatro alas (05.06,07,08) vão desfilar na vertical todas juntas.
- ALA 07: Nome da fantasia: Rio Iguaçu
O que representa: Essa ala representa o Rio Iguaçu a fartura do Peixe onde os índios Caingangue tirava seu sustento e morava as margens do rio.
Materiais utilizados: papel nakarado, tecidos, pastilhas, passamanarias, peninhas.
Número de componentes: 20
Diretora de ala: Lindivalda e Ivanilda
- ALA 08: Nome da fantasia: Índios Caingangue
O que representa: essa ala representa os índios caingangues guerreiros, que habitavam as margens do rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por Mboi — um deus com forma de serpente e filho de Tupã.Tupã é o deus do trovão da mitologia tupi-guarani. Ele é o grande criador do mundo, dos céus, da terra, dos mares, dos animais e das plantas.
Materiais utilizados: tecido verde limão, tecidos verde escuro, pedrarias, passamanarias, peninhas, tnt brilhoso.
Número de componentes: 20
Diretora de ala: Lindivalda e Ivanilda
ALA 09: Nome da fantasia: Miscigenação de raças
O que representa: essa ala representa a mistura de raças, povos e etnias, que ocorre por meio de casamento, relações sexuais e procriação. As pessoas que são resultado da miscigenação são chamadas de mestiças ou multirraciais.
A miscigenação é uma característica marcante da cultura e do povo brasileiro. A mistura de etnias no Brasil começou no final do século XV, com a chegada dos europeus e africanos.
Materiais utilizados: tecido vermelho, pedrarias, passamanarias, peninhas, tnt brilhoso.
Número de componentes: 20
Diretora de ala: Lindivalda e Ivanilda
ALA 10: Nome da fantasia: Plantação do milho
O que representa: O milho, uma das culturas mais antigas da humanidade, tem origem nas civilizações indígenas das Américas, como os maias, astecas e incas, que o consideravam um alimento sagrado. Essas culturas acreditavam que o milho era um presente dos deuses e, em muitas lendas, ele aparece como a essência da vida. Para os maias, por exemplo, os seres humanos foram criados a partir da massa do milho, conforme descrito no Popol Vuh, seu livro sagrado.
A prática de cultivar milho estava cercada de rituais e crenças. Nas aldeias indígenas, os plantios eram iniciados com cerimônias para pedir proteção às divindades da colheita, como Cintéotl, o deus asteca do milho. As espigas eram vistas como símbolo de fertilidade e abundância, e em algumas tradições, sementes de milho eram usadas em rituais para atrair boas colheitas e afastar pragas.
Com a chegada dos europeus, o milho foi levado para outras partes do mundo, onde se adaptou a diferentes climas e culturas. Ainda hoje, ele é celebrado em festividades como danças e procissões, que preservam o legado histórico e espiritual dessa planta, fundamental para a alimentação e cultura de muitos povos.
Materiais utilizados: tecido amarelo, pedrarias, passamanarias, peninhas, tnt brilhoso.
Número de componentes: 20
Diretora de ala: Lindivalda e Ivanilda
DESTAQUES DE CHÃO ESPECIAL: a Índia Naipi (Rosangela) e o Guerreiro Tarobá (João Marcos)
O que significa: Amor proibido de Naipi e Tarobá
Naipi era uma jovem de beleza encantadora, filha de uma tribo indígena que vivia às margens do Rio Iguaçu. Sua formosura era tão impressionante que chamou a atenção de M'Boy, o deus-serpente, que decidiu tomá-la como sua noiva para que ela fosse dedicada a ele em um ritual sagrado.
Entretanto, o coração de Naipi já pertencia a Tarobá, um valente guerreiro da tribo. Apaixonados, os dois decidiram fugir juntos, desafiando a ira de M'Boy. Eles embarcaram em uma canoa, navegando pelo rio em busca de liberdade.
Furioso com a traição, M'Boy desencadeou sua vingança: ele fez a terra tremer e abriu um gigantesco abismo no rio, formando as cataratas. A força das águas arrastou a canoa, separando os amantes para sempre. Naipi foi transformada em uma rocha que fica sob as águas, enquanto Tarobá se tornou uma palmeira inclinada à beira do precipício, como se ainda olhasse para sua amada.
A história simboliza o amor eterno e a força das tradições, além de explicar poeticamente a formação das Cataratas do Iguaçu, um dos cenários mais impressionantes da natureza. A fúria de M'Boy é representada pelo som ensurdecedor das quedas d'água, enquanto a presença dos amantes é eterna na paisagem.
Nome da fantasia: Naipi
Materiais utilizados: pedrarias, penas de pato, passamanarias.
Nome da fantasia: Guerreiro Tarobá
Materiais utilizados: pedrarias, penas de pato, passamanarias.
ALEGORIA 02: Filhos de Tupã; Guaraci e a Serpente
O que significa: Na mitologia indígena guarani, Tupã é um dos deuses mais importantes, considerado o deus do trovão, da chuva e da criação. Ele é uma figura central na mitologia do povo guarani e está profundamente ligado aos fenômenos naturais e à prosperidade das colheitas. De seus filhos, Guaraci e a Serpente são duas figuras mitológicas que possuem significados simbólicos poderosos.
Guaraci é o deus do sol, filho de Tupã e de Kuaray (a deusa da lua). Na mitologia guarani, Guaraci é responsável por trazer a luz do dia e aquecer a terra, garantindo a fertilidade e o crescimento das plantas. Ele representa a força solar e é uma figura essencial para as colheitas e para o equilíbrio entre os ciclos da natureza. O nome "Guaraci" é associado à luz do sol, sendo fundamental na vida dos guaranis, pois sem a luz solar, nada poderia crescer, luz e vida: ele é considerado o deus que ilumina e aquece a terra, permitindo a fertilidade e a vida, equilíbrio natural: Guaraci representa o equilíbrio entre o dia e a noite, a luz e a escuridão, mantendo a harmonia no mundo natural.
A Serpente é uma figura mítica, muitas vezes associada à energia criadora, à sabedoria e ao poder de transformação. Em várias lendas indígenas, as serpentes são símbolos de sabedoria e renovação, pois passam por ciclos de crescimento e renovação, como o ato de trocar de pele. Em algumas histórias guaranis, a serpente tem um papel central na criação do mundo e na manutenção da ordem natural.
Em algumas versões da mitologia, a serpente é vista como uma divindade feminina, um ser primordial que ajuda a organizar e equilibrar a natureza, às vezes representando o mistério da criação e do caos controlado. Simboliza renovação e transformação: como a serpente troca de pele, ela simboliza o ciclo da vida, morte e renovação, sabedoria e mistério: a serpente é associada ao conhecimento ancestral e à sabedoria escondida nas profundezas da natureza.
A relação entre os filhos de Tupã Guaraci e a Serpente, representam aspectos complementares da natureza. Guaraci, com sua luz, traz vida e sustenta a terra com sua energia solar, enquanto a Serpente simboliza o poder de renovação e o controle das forças naturais mais profundas e misteriosas. Juntos, esses filhos de Tupã ajudam a manter o equilíbrio cósmico, equilibrando luz e escuridão, crescimento e transformação, e o ciclo da vida e da morte.
Essas figuras mitológicas refletem a visão guarani de um mundo interconectado, onde as forças naturais estão sempre em movimento, criando e destruindo, mas sempre mantendo o equilíbrio necessário para a vida.
Nessa alegoria vem duas esculturas de índios representando os protetores das florestas e a figura mitológica da serpente.
Materiais utilizados: tecidos, folhas, tecido juta, passamanarias, tecido lamê,
Cores predominantes: verde
Destaques central: sabedoria e renovação Karoline Santos, nas cores vermelho e dourado boreal.
Destaque principal: deus tupã Helber santos
Composições: guaraci filhos de tupã, 04 quatro pessoas representado os mesmos, em fantasia estilo indigena carnavalisada.
SETOR 03
Seres Vivos e Imaginários da Água:
Obs.; ao lado de todas as alas vai vir uma ala representando os ribeirinhos e seus barcos
ALA 11: Nome da fantasia: Boto Rosa
O que representa: O boto rosa, um encantador dos rios amazônicos, é descrito como um ser mágico que, em noites de festa, se transforma em um belo homem, charmoso e elegante. Vestindo um terno branco e um chapéu que cobre sua cabeça para esconder a abertura de respiração do boto, ele aparece nas comunidades ribeirinhas, especialmente durante festas e comemorações.
O boto é conhecido por conquistar as moças mais jovens e bonitas com sua conversa sedutora e danças envolventes. Após conquistar o coração de uma jovem, ele desaparece misteriosamente, retornando ao rio antes do amanhecer.
A lenda também explica, de forma cultural, histórias de gravidezes inesperadas entre moças solteiras, que muitas vezes são atribuídas ao boto. É comum ouvir nas comunidades ribeirinhas que um filho sem pai é "filho do boto".
A história do boto rosa mistura encanto, mistério e a relação próxima das populações amazônicas com os rios e seus seres. Ela é uma forma de preservar tradições orais e criar um imaginário coletivo sobre a força da natureza e a sedução do desconhecido.
Materiais utilizados: tecido rosa com detalhes dourados, passamanarias, tecidos, aljofres.
Destaque de ala: a lenda do boto rosa Junior silva
Número de componentes: 30
Diretora de ala: Maria Aparecida
ALA 12: Nome da fantasia: Vitória Regia
O que representa: Segundo a lenda, Naia era uma jovem índia que sonhava em ser levada pela lua (Jaci), acreditando que, ao se tornar uma estrela, viveria para sempre no céu. Fascinada por esse desejo, ela passava as noites contemplando a lua e fazendo preces.
Certa noite, enquanto a lua brilhava intensamente, Naia viu seu reflexo nas águas de um lago e, acreditando que Jaci a chamava, jogou-se na água. Porém, ela se afogou, e a lua, comovida pela dedicação da jovem, transformou-a em uma flor majestosa: a vitória-régia.
Desde então, a vitória-régia, com suas grandes folhas e flores brancas que desabrocham à noite, é considerada a "estrela das águas", um presente de Jaci em memória de Naia.
A história reflete a relação profunda entre os povos indígenas e a natureza, além de simbolizar os sonhos e o sacrifício. A vitória-régia é um símbolo de beleza e mistério da floresta amazônica.
Além de todo seu simbolismo e lenda, a vitória régia é de suma importância no meio ambiente, como, provisão de habitat e abrigo para espécies de peixes, insetos, anfíbios e pequenos organismos aquáticos, dos predadores.Controle da temperatura da água, suas grandes folhas flutuantes ajudam a reduzir a temperatura da água em áreas onde a planta está presente, diminuindo a evaporação e criando um ambiente favorável para outras formas de vida aquática, contribuição para o ciclo de nutrientes durante seu ciclo de vida, a vitória-régia contribui com matéria orgânica para o ambiente ao se decompor, enriquecendo o solo e a água com nutrientes essenciais para outros organismos,filtragem da água, auxilia na purificação da água ao absorver compostos orgânicos e inorgânicos, ajudando a manter o equilíbrio químico do ecossistema,proteção contra a proliferação de algas ao cobrir parte da superfície dos lagos e rios, reduz a entrada de luz solar na água, dificultando a proliferação excessiva de algas que poderiam causar desequilíbrios ecológicos.
Materiais utilizados: tecido lame verde, E.V.A brilhoso verde, passamanaria, tecidos,
Número de componentes: 30
Diretora de ala: Ana Sandra
Destaque da ala: a bela da flor Maria Vitória Mendes
ALA 13: Nome da fantasia: Piranha
O que representa: As piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce. Habitam alguns rios da América do Sul, é conhecida como a vilã da agua doce mas raramente ataca, e aqui no pantanal sul-mato-grossense é encontrada em alguns pontos do nosso imenso rio Paraguai.
Materiais utilizados: Tecidos, passamanarias, tecido t.n.t dourado, passamanaria, tecido nacarado, rolete.
Número de componentes: 30
Destaque de ala: Ana Reginald e Elizandi Castro
Diretora de ala: Carla Soares da Costa
ALA 14: Nome da fantasia: Peixe
O que representa: Em diversas mitologias antigas, como na Mesopotâmia, no Egito e na Grécia, o peixe era visto como um ser ligado às águas, que simbolizam a origem da vida. Ele era associado à abundância, ao mistério e à renovação, já que a água é um elemento vital para a existência.
No Cristianismo primitivo, o peixe se tornou um dos principais símbolos de fé. A palavra grega "ichthys" (peixe) era usada como acrônimo para a frase: Iesous Christos Theou Yios Soter ("Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador"). Esse símbolo era utilizado pelos cristãos para se identificarem durante períodos de perseguição.
Nas culturas orientais, como o Japão e a China, o peixe também tem forte significado. A carpa (koi), por exemplo, simboliza força, perseverança e sucesso, devido à sua capacidade de nadar contra a corrente.
Em uma simbologia geral representa fertilidade e prosperidade: associado à abundância, pela sua alta capacidade reprodutiva, transformação e renovação: relacionado às águas, simbolizando mudanças e novos ciclos, espiritualidade: no cristianismo, representa fé, salvação e Cristo, força e perseverança: Representado especialmente pela carpa em culturas asiáticas.
O peixe, portanto, é um símbolo universal de vida e força, presente em narrativas que exaltam o equilíbrio entre a natureza, o homem e o divino. E no Pantanal é o sustento dos pescadores, e objeto de desejo dos desportistas da pesca.
Materiais utilizados: Tecidos, passamanarias, tecido t.n.t dourado, passamanaria, tecido nakarado, rolete.
Número de componentes: 30
Destaque de ala: Marizete Rondon com a fantasia Dourado, o peixe encantado
Diretora de ala: Larissa Rafaela
ALA 15: Nome da fantasia: Golfinhos
O que representa: Desde a antiguidade, os golfinhos são vistos como seres especiais devido à sua inteligência, sociabilidade e conexão com os oceanos. Na mitologia grega, eles eram considerados mensageiros dos deuses e associados ao deus Poseidon (Netuno, na mitologia romana), sendo vistos como guias seguros para marinheiros.
Em algumas lendas, golfinhos eram humanos transformados por deuses em recompensa por atos de bondade. Uma das histórias mais conhecidas é a do deus Dionísio, que, ao ser salvo por golfinhos, os abençoou como protetores dos mares.
No Cristianismo primitivo, os golfinhos eram um símbolo de salvação e resgate espiritual, representando Cristo como guia das almas. Em culturas indígenas, eles são vistos como protetores das águas e guias espirituais, proteção e guia: associados à segurança no mar e à orientação, tanto física quanto espiritual, alegria e liberdade: representam leveza, jogo e a busca por felicidade,
inteligência e sabedoria: reconhecidos por sua inteligência, simbolizam o equilíbrio entre mente e emoção, espiritualidade e transformação: muitas culturas ligam os golfinhos a viagens espirituais e à conexão com o divino.
Os golfinhos são, portanto, emblemas de harmonia, cura e ligação entre o humano e o sagrado, trazendo mensagens de paz e renovação.
Materiais utilizados: tecidos, tnt brilhoso, penas flex, passamanarias.
Número de componentes: 30
Destaque da ala: Joana Vilalva “transformação”
Diretora de ala: Ivanete Malheiros
ALA 16: Nome da fantasia: Concha
O que representa: A concha tem uma história rica e simbólica, presente em diferentes culturas ao longo do tempo, sendo associada a proteção, fertilidade, poder espiritual e conexão com o mar.
Desde a antiguidade, as conchas desempenham papéis importantes na vida humana. Elas foram usadas como instrumentos musicais, ferramentas, moedas e adornos. Em diversas culturas, as conchas simbolizam a vida devido à sua origem aquática, ligada à fertilidade e à criação.
Na mitologia grega, a concha está associada a Afrodite, a deusa do amor, que, segundo a lenda, nasceu da espuma do mar e foi carregada à terra em uma grande concha. No Cristianismo, a concha é um símbolo de peregrinação espiritual e renovação, especialmente ligada ao batismo.
Nas tradições asiáticas e ameríndias, as conchas eram vistas como presentes do mar e usadas como talismãs para proteção, prosperidade e comunicação com os espíritos, proteção e refúgio: a concha, como a "casa" de criaturas marinhas, simboliza segurança e acolhimento, fertilidade e vida: ligada às águas, simboliza o ciclo da vida e a criação, espiritualidade: representa transformação, renovação e conexão com o divino, viagem e caminho: associada aos peregrinos, simboliza a jornada espiritual.
A concha, seja como objeto natural ou símbolo cultural, evoca a harmonia entre o homem e o oceano, representando beleza, força e a continuidade da vida.
Materiais utilizados: passamanaria, tecido branco. Tnt com nakarado branco, perolas, tecidos
Número de componentes: 30
Destaque de ala: marceli tavares com a fantasia perolas do mar
Diretora de ala: Celia Mendes
ALA 17: Nome da fantasia: Netuno
O que representa: Netuno é uma figura central na mitologia romana, sendo o deus dos mares, oceanos e águas em geral.
Na mitologia romana, Netuno é filho de Saturno e Ops, irmão de Júpiter (deus dos céus) e Plutão (deus do submundo). Após a vitória dos deuses sobre os Titãs, Netuno, juntamente com seus irmãos, dividiu o mundo em domínios: Júpiter ficou com os céus, Plutão com o submundo e Netuno com o mar.
Ele é frequentemente representado com o tridente, um símbolo de seu poder sobre as águas e a capacidade de controlar os mares, tempestades e até causar terremotos. Netuno era adorado pelos marinheiros, que faziam oferendas a ele para garantir uma travessia segura, e em muitas histórias, ele é descrito como um deus temperamental, capaz de ser gentil e acolhedor ou severo e destrutivo, deus dos Mares e Oceanos: Netuno governava todas as águas do mundo, tanto dos mares como das fontes e rios, além dos mares, Netuno também era associado a terremotos, com a capacidade de fazer a terra tremer, considerado patrono dos Marinheiros: era invocado por aqueles que navegavam em busca de proteção em suas viagens marítimas, Netuno simboliza a força da natureza, o poder imprevisível das águas e sua capacidade de trazer tanto abundância quanto destruição. Ele também é uma figura de autoridade e proteção no vasto mundo dos mares, sendo reverenciado em cerimônias e rituais pelos romanos.
Materiais utilizados: tecidos azuis, passamanarias, aljofre, papel nakarado.
Destaque de ala: rei dos mares Fabio Souza
Número de componentes: 30
Diretora de ala: Nildes
Destaque frente de carro: Cristina Ferreira a força das aguas de Iemanja.
ALEGORIA 03: Encontro das Águas
O que significa: O encontro das águas é o fenômeno em que dois rios de características diferentes se encontram, mas suas águas não se misturam imediatamente. Isso ocorre devido a diferenças na temperatura, densidade, velocidade e composição química. O exemplo mais famoso no Brasil é o encontro dos rios Negro e Solimões, próximo a Manaus, onde as águas escuras do Rio Negro e as barrentas do Rio Solimões correm lado a lado por quilômetros antes de se misturarem. Esse fenômeno simboliza a riqueza natural da Amazônia e é um marco ecológico e turístico.
Já o encontro do rio com o mar, conhecido como estuário ou foz, é o ponto onde o rio desemboca no oceano. Essa interação forma ambientes únicos, como os manguezais, que são ecossistemas de transição entre águas doces e salgadas. Esses locais têm grande importância ecológica, servindo de berçário para diversas espécies marinhas e de água doce. Além disso, o encontro do rio com o mar também tem impacto na formação de deltas e praias, influenciando diretamente a paisagem e as atividades humanas, como pesca e turismo
Culturalmente, tanto o encontro das águas quanto o encontro do rio com o mar estão ligados a crenças populares. Algumas tradições veem esses fenômenos como locais sagrados, onde forças da natureza se encontram e representam equilíbrio e transformação. No folclore brasileiro, por exemplo, há lendas de entidades como a Iara, que habita os rios, ou de sereias que vivem nas transições entre o rio e o mar, reforçando a ideia de mistério e encantamento associados a esses encontros naturais.
Esta mesma alegoria terá 02 esculturas de sereias figuras símbolo do folclore brasileiro e das águas doces, também a Iemanjá que é a rainha do mar.
Materiais utilizados: acetato, papel água, tnt brilhoso prata, griters,
Cores predominantes: tons de azuis e prata
Destaques composição: rapazes vestidos de marinheiros
Destaques principais centrais: mulheres com a fantasia a força das águas
Destaque traseiro Fantasia de luxo: Wilma Taceo com a fantasia “É agua no mar”
SETOR 04
Ciclo da vida
ALA 18: Nome da fantasia: Homens e Mulheres do Sertão
O que representa: A luta de homens e mulheres no sertão contra a seca é uma batalha diária marcada pela resistência e pela busca por sobrevivência em um ambiente hostil. No semiárido brasileiro, onde a chuva é escassa e irregular, as famílias enfrentam desafios como a falta de água para consumo, para a agricultura e para os animais.
As mulheres desempenham um papel crucial, sendo responsáveis por buscar água em longas distâncias e cuidar da família, enquanto os homens, muitas vezes, trabalham na agricultura de subsistência ou migram em busca de sustento. Essa luta gera estratégias de adaptação, como o uso de cisternas, práticas de convivência com o clima seco e ações comunitárias que fortalecem os laços sociais.
Apesar das dificuldades, a força e a resiliência dessas pessoas simbolizam a capacidade humana de enfrentar adversidades, transformando o sertão em um espaço de luta, esperança e resistência.
Materiais utilizados: tecidos, passamanarias, e.v.a marron, pedras
Destaque de ala: Léo Prado e Suzi Paiva
Número de componentes: 40
Diretora de ala: Sérgio Cestari
ALA 19: Nome da fantasia: Seca e a poluição dos rios
O que representa: A seca e a poluição dos rios no Brasil são problemas graves que impactam o meio ambiente e as comunidades. A seca reduz o volume de água nos rios, prejudicando a biodiversidade, a agricultura e o abastecimento humano. Já a poluição, causada por esgoto, lixo e produtos químicos, contamina a água, afetando a saúde das pessoas e destruindo ecossistemas.
Culturalmente, muitos veem a degradação dos rios como resultado do desequilíbrio entre o homem e a natureza. Em algumas crenças populares, problemas nos rios são atribuídos à falta de respeito por entidades como Iemanjá (ligada às águas salgadas) e
Oxum (ligada às águas doces). Lendas também alertam que a destruição dos rios pode despertar a fúria de seres mitológicos, como a Mãe-d'Água, reforçando a importância de cuidar das águas para preservar o equilíbrio natural.
Materiais utilizados: tecidos, aljofre, pedrarias pretas, t.n.t brilhoso preto, passamanarias.
Destaque de ala: “a poluição” Suzi rocha da silva
Número de componentes: 30
Diretora de ala: Sthefani Soares Lima
ALA 20: Nome da fantasia: Nuvens de Algodão
O que representa: As nuvens de algodão, com sua aparência leve e macia, carregam uma simbologia que evoca serenidade, sonhos e a beleza da natureza. Sua presença no céu remete à paz, à liberdade e ao poder da imaginação, funcionando como um lembrete visual de que mesmo nos momentos mais desafiadores, há espaço para contemplação e esperança.
Essas nuvens, formadas por minúsculas gotas de água suspensas no ar, são também um elo direto com a chuva, um fenômeno vital para a vida na Terra. A chuva, que muitas vezes nasce de nuvens densas e carregadas, é um símbolo de renovação e fertilidade. Ela nutre os solos, mantém os rios fluindo e sustenta a biodiversidade. A água, proporcionada pela chuva, é essencial para a sobrevivência de todos os seres vivos, sendo um recurso indispensável para a agricultura, o abastecimento humano e o equilíbrio dos ecossistemas.
Essa conexão entre as nuvens de algodão, a chuva e a importância da água nos convidam a refletir sobre a interdependência da natureza e sobre a necessidade de preservar nossos recursos hídricos. As nuvens, com sua leveza, e a chuva, com sua força vital, simbolizam o equilíbrio da vida e a generosidade da natureza em nos oferecer aquilo de que mais precisamos.
Materiais utilizados: tecidos, passamanarias, aljofre, t,n.t nacarado branco
Destaque de ala: Samira Moreno com a fantasia água que vem do céu
Número de componentes: 30
Diretora de ala: Lindivalda Santos
ALA 21: Nome da fantasia: Viola e Plantação, a festança
O que representa: Traz à tona elementos culturais e cotidianos que estão profundamente conectados à importância da água.
A viola, símbolo da música tradicional brasileira, representa a arte e a cultura popular, que muitas vezes celebram a vida no campo, as paisagens naturais e a relação harmoniosa com a natureza. As canções caipiras frequentemente exaltam rios, fontes e a chuva como bênçãos indispensáveis para a sobrevivência e a alegria de viver.
A plantação depende diretamente da água para prosperar. A irrigação natural das chuvas e o abastecimento dos rios são essenciais para o cultivo de alimentos, a manutenção do equilíbrio ecológico e a subsistência das comunidades rurais. Sem água, as plantações murcham, a segurança alimentar é ameaçada e as tradições agrícolas ficam em risco.
A festança, típica das celebrações no campo, muitas vezes ocorre em momentos de colheita ou fartura, que só são possíveis graças ao ciclo da água. A chuva, ao irrigar a terra, garante o sucesso da produção agrícola, proporcionando motivos para celebrações comunitárias que reforçam os laços culturais e sociais.
Expressa assim como a água é o elo essencial entre a cultura, a economia e as tradições que sustentam e celebram a vida. A valorização e preservação da água garantem não apenas o equilíbrio ambiental, mas também a continuidade dessas manifestações que enraízam identidade e alegria.
Materiais utilizados: passamanarias, placas de acetato verde, tecido chita, pastilhas, tecidos, t.n.t brilhoso, chapéu carandá
Destaque de ala: Ithamara Barros
Número de componentes: 30
Diretora de ala: Nivea Soares
ALA 22: Nome da fantasia: Ribeirinhos do Pantanal
O que representa: No coração do Pantanal sul-mato-grossense, a cidade de Corumbá abriga uma das mais ricas culturas ribeirinhas do Brasil. Os pescadores da região vivem em sintonia com as águas do Rio Paraguai e seus afluentes, que não apenas garantem o sustento de muitas famílias, mas também moldam a identidade e o modo de vida dessas comunidades tradicionais.
A pesca no Pantanal é uma atividade que se mantém há gerações. Muitos ribeirinhos vivem em pequenas comunidades ribeirinhas ou em barcos-casas, navegando pelos rios em busca dos peixes que garantem tanto a alimentação quanto a comercialização.
Materiais utilizados: tecidos, t.n.t brilhoso verde, passamanaria
Números de componentes: 30
Diretora da ala: Everton Gaete
Destaque da ala: Sarah Mattos
NOTA: RETORNO DA BATERIA JUNTO COM A RAINHA AO PERÍMETRO DO DESFILE
A bateria retorna propositadamente entre essa ala e a alegoria para assim compor o enredo. Com a fantasia Arco-íris. Ao permanecer no recuo vislumbrou que água é essência da vida personificadas nas diversas fantasias desfiladas, e até mesmo, agora redimido ao cilco da vida.
Destaque de frente de carro: Musa mocidade 2025 Adriellen Claro com a fantasia preservação dos lagos rios e mares.
ALEGORIA 04: Ciclo da Vida
O que significa: Representa a importância da água como fonte de existência e equilíbrio na Terra. A água é essencial para todos os seres vivos, sendo o elemento que conecta diferentes fases da vida: o nascimento, o crescimento, a reprodução e a renovação. No carro, a simbologia do ciclo da água — evaporação, condensação, precipitação e infiltração — é representada como um espetáculo visual que destaca a harmonia da natureza.
Sem água, não há rios, mares, florestas ou agricultura. A água é a base da biodiversidade e do desenvolvimento humano. O carro também alerta para os impactos da poluição, do desperdício e da destruição das fontes naturais, enfatizando que a preservação da água é crucial para garantir a continuidade da vida.
A mensagem central do carro alegórico é um convite à reflexão: preservar a água é proteger o futuro. Ele destaca que cada gota conta e que ações individuais e coletivas são fundamentais para manter o ciclo da vida em movimento, garantindo saúde, prosperidade e equilíbrio para o planeta.
O destaque central deste carro será o Poseidon, também haverá um moinho que representa o ciclo da vida virá 02 cavalos marinhos e o destaque principal fantasia de luxo do carnavalesco Claudinho Tasso com o tema “doces águas de encanto e beleza”
Materiais utilizados: tecidos, passamanarias t.n.t brilhoso
Cores predominantes: azul, verde clarinho
Destaque central: Dilson Esquer com a fantasia Poseidon
Destaques de composição 04 mulheres com a fantasias o encanto e preservação
Destaque principal traseiro: Rosana Silva com a fantasia “Doces águas de encanto e beleza”.
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