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Defensoria acompanha caso de jornalista canadense agredido em área de retomada

O jornalista, uma antropóloga e outro profissional foram agredidos em uma área de retomada na região de Iguatemi, extremo sul de MS.

Qui, 23 Novembro de 2023 | Fonte: Assessoria de Imprensa


A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul acompanha o caso do jornalista, da antropóloga e outro profissional agredidos em uma área de retomada na região de Iguatemi, extremo sul de MS.

Na sede da Defensoria, o jornalista canadense contou que além dos chutes, socos, empurrões e puxões de cabelo sofridos pelos três, os agressores cortaram o cabelo dele, ameaçaram cortar o cabelo da antropóloga e roubaram todos os equipamentos de trabalho e documentos da equipe.

“Estávamos voltando da visita técnica, há uns 6 quilômetros da rua principal dos pontos escolhidos, quando nosso carro foi fechado pelas caminhonetes. Os homens estavam encapuzados, armados, invadiram nosso veículo e começaram a bater na gente. Além disso, também fomos ameaçados e submetidos a tortura psicológica”, detalha emocionada a antropóloga brasileira Ana Carolina Mira Porto.

Na sede da Defensoria, o jornalista canadense contou que além dos chutes, socos, empurrões e puxões de cabelo sofridos pelos três, os agressores cortaram o cabelo dele, ameaçaram cortar o cabelo da antropóloga e roubaram todos os equipamentos de trabalho e documentos da equipe.

“Abriram nossas bagagens, levaram máquinas fotográficas, equipamentos cinematográficos, dois Iphones e demais instrumentos que utilizamos, nossos documentos pessoais e passaportes”, avalia o jornalista Renaud Philippe, que calcula um prejuízo de pelo menos 20 mil dólares.

Após roubarem todos os pertences, os jagunços ameaçaram os profissionais de morte caso não fossem embora e partiram.

“Quando as vítimas voltavam ao do local da agressão se encontraram com a nossa equipe do núcleo, que também realizava um trabalho próximo dali, e foram socorridas. O boletim de ocorrência foi registrado em Amambai, na delegacia de Polícia Civil, e posteriormente até o Instituto Médico Legal onde passaram pelo exame de corpo de delito”, diz o coordenador do Nupiir, defensor público Lucas Colares Pimentel.

Correio de Corumbá

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