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Luiz Carlos Amorim

28 DE JULHO É DIA DO AGRICULTOR

Qui, 27 Julho de 2023 | Fonte: Luiz Carlos Amorim


Em breve chegará às livrarias um livro de minha autoria que destaca os ditados populares. Este é um que temos que ter em mente: “Se o campo não planta, a cidade não janta”. De fato! É o homem do campo que ainda mantém a economia brasileira em crescente, dependendo cada vez menos de outros países.

O que mais o Brasil importa é adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos). Para melhorar e aumentar cada vez mais o cultivo nas terras brasileiras. Para quem não está familiarizado: “adubos” são feitos de material orgânico, com substâncias que são encontradas na natureza. Já os “fertilizantes” são materiais sintéticos produzidos em laboratório, onde diferentes produtos químicos agem no solo.

Altamente competitiva, a agricultura brasileira gera empregos e renda, sacia a fome de milhares de brasileiros e ainda exporta o excedente da produção. Existe desigualdade e ainda temos brasileiros com fome? Sim! Mas a questão é ideológica e envolve outros setores da economia. Produzimos muita soja e, a alimentação do brasileiro é influenciada por diversos fatores, falta de incentivo ao consumo de hortaliças, verduras e frutas, além do alto consumo de carnes (bocina, suína e aves) e seus derivados.

No entanto, para o consumo interno, dependemos, substancialmente da “Agricultura familiar”, que é responsável por 77% dos estabelecimentos agrícolas do Brasil, segundo último Censo Agropecuário, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A prática emprega 10 milhões de pessoas, o que corresponde a 67% da força de trabalho ocupada em atividades agropecuárias.

De acordo com o IBGE, o agricultor familiar em sua maioria é formada por homens (81%), com idade entre 45 e 54 anos. Pouco mais de 5% deles completaram o ensino superior.

Por este motivo, o ditado do início deste texto traduz o papel do Agricultor na sociedade: aprovisionar os habitantes das cidades, conceber excedentes para a exportação e gerar matérias-primas para fabricar álcool, e combustível alternativo brasileiro, e para favorecer as indústrias.

São os produtores rurais e agricultores que mantém o “agronegócio” em ascensão transformado a realidade do campo nas últimas décadas. Levantamento do Sebrae indica que 71% dos donos de microempresas estão no campo.

Respeitamos os grandes produtores, mas são os pequenos e médios produtores que trabalham sob sol e chuva para fazer os grãos, as frutas e as verduras, assim como os derivados bovinos chegarem frescos nas cidades.

É a estes homens e mulheres do campo, agricultores brasileiros que devemos respeito e nossa solidariedade neste 28 de julho, Dia do Agricultor.

Correio de Corumbá

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