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Gregório José

MUDANÇAS NO MUNDO DOS SEGUROS

Dom, 13 Abril de 2025 | Fonte: Gregório José


Senhoras e senhores, fechem os olhos por um instante e imaginem um Brasil onde o seguro não é apenas papel, carimbo e cláusulas que ninguém entende... mas sim confiança, clareza, um pacto honesto entre quem oferece proteção e quem busca dormir tranquilo. Pois é... a Superintendência de Seguros Privados — nossa conhecida Susep — decidiu que era hora de virar a página, ajustar os óculos e encarar o futuro de frente.

Recentemente, em um gesto que mistura ousadia e responsabilidade, a Susep publicou uma resolução histórica: agora, as associações de proteção mutualista precisam se cadastrar. E com esse simples ato de organização, começou a dança da regulamentação da novíssima Lei Complementar nº 213, de 2025.

É como colocar ordem no salão antes que a música comece. E a música, meus amigos, é a da confiança. Porque quando se trata do nosso carro, da nossa casa, da nossa vida... não dá pra confiar no improviso.

Estamos falando de um novo cenário, onde cooperativas de seguros e grupos de proteção patrimonial mutualistas passam a ter regras claras, luz acesa, espelhos limpos. Um movimento para equilibrar o jogo, reduzir desigualdades e fomentar um mercado mais justo, mais forte. Porque, convenhamos, ninguém gosta de jogar num campo onde só um lado conhece as regras.

E a Susep não para por aí. Já aprovou seu Plano de Regulação para 2025. E entre os destaques, está a tão esperada regulamentação da Lei do Contrato de Seguro. O que isso significa? Significa que o “letra miúda” vai ter que se explicar. Que o consumidor não será mais o elo frágil, mas sim parte ativa dessa engrenagem.

Mas toda mudança — e Buda já dizia isso — exige atenção, consciência e, sobretudo, participação. É hora de os agentes do mercado abrirem os ouvidos. E de os consumidores abrirem os olhos. O futuro do setor de seguros está sendo escrito agora. E o convite está feito: vamos escrever juntos uma história de mais transparência, mais inclusão e mais segurança para todos.

Afinal, seguro... só é seguro se for justo.

Correio de Corumbá

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