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Meio Ambiente

ADM firma parceria com Instituto Homem Pantaneiro para a conservação do Pantanal

Projetos visam a prevenção e combate a incêndios e manutenção de áreas de nascentes na região.

Ter, 20 Agosto de 2024 | Fonte: Da Assessoria


A ADM, líder em comercialização de grãos, insumos, nutrição humana e animal, anuncia a parceria com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) para a conservação do Pantanal. Por meio do programa de investimento socioambiental corporativo da multinacional, o ADM Cares, o apoio é direcionado a dois programas do IHP: Brigada Alto Pantanal e Cabeceiras do Pantanal. Os principais objetivos são a prevenção, realização de um diagnóstico para a implementação de ações de educação ambiental junto às comunidades ribeirinhas, combate a incêndios e proteção de nascentes.
 
Segundo o Monitor Global de Secas, a região do Pantanal encontra-se sob o regime de seca persistente de intensidade extrema a moderada nos últimos 12 meses, o que afeta diretamente a ocorrência de incêndios florestais. Dados publicados pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LASA/UFRJ) indicam que as áreas afetadas pelo fogo, entre janeiro e junho de 2024, foram as maiores registradas: 627 mil hectares, contra 258 mil hectares atingidos pelos históricos incêndios, no mesmo período, de 2020.
 
O Pantanal é o bioma brasileiro mais afetado por incêndios nas últimas três décadas, com 9 milhões de hectares atingidos, segundo informações publicadas em junho pela rede de pesquisas MapBiomas. Somente nos últimos 12 meses, foram reportadas mais de 9 mil ocorrências de focos de fogo, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Com o objetivo de conservar e restaurar a região, o IHP criou dois programas: a Brigada Alto Pantanal (BAP) e o Cabeceiras do Pantanal.
 
Com o apoio da ADM, o IHP prevê a ampliação da capacidade operacional da brigada por meio de novas tecnologias, como drones e GPS. A parceria prevê a união de esforços com a BAP e as comunidades do Alto Pantanal para implementar uma rede de prevenção e enfrentamento ao fogo e aos efeitos das mudanças climáticas na região – com formação de duas brigadas, masculina e feminina, formada por indígenas da etnia Guató – e a realização de um diagnóstico sobre o uso do fogo pelas comunidades locais.
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